quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O cumulo da popularidade

  Algumas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram) ganharam importância entre as pessoas, principalmente aquelas que querem se promover como artistas, cantores, políticos e todo tipo de gente que busca se mostrar popular.  Até então, não tem nada de errado nisto, pois as pessoas devem usar todas as armas que o mercado oferece.  Mas existem pessoas que estão comprando seguidores. Isso mesmo, pessoas que dão dinheiro simplesmente para que um internauta passe a seguir, curtir e compartilhar todas as suas postagens da rede social. Já existem ainda empresas que foram criadas especialmente para fazer a negociação entre o seguido e o seguidor.
  O fato é que comprar seguidores se tornou uma estratégia para pessoas que não conseguem por si só convencer que outras se tornem seus seguidores. Isso é ledo engano, simplesmente porque é contraproducente e antiético.
   De que adianta ostentar uma legião de pessoas que talvez não tenham qualquer sinergia com suas ideias? Ou, pior, pessoas que simplesmente não existam, pois foram artificialmente criadas apenas para fazer volume. E isso é muito fácil de constatar, pois há perfis constituídos apenas pela foto e meia dúzia de informações, sem histórico de postagens e com vínculo apenas a outros perfis similares.
  A verdade é que vivemos tempos de valores fluidos, pouco consistentes, em um mundo governado pela ditadura da imagem e as pessoas acreditam que quanto maior o número de seguidores, melhor será sua popularidade, contudo, eles não percebem que estão enganando a se próprios e nunca vão ter seguidores de verdade, apenas um bando de gente comprada que compartilham seus postes por efeito manada.

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