quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Ó enfermeiro, esse anjo da guarda

  Nestes últimos tempos, final de novembro início de dezembro, estive internado, primeiro em Prados, depois em Ouro Branco, motivado por uma crise de esofagite e pude então entender um pouco mais sobre esse profissional de saúde, às vezes não tão valorizado e entendido, conforme deveria ser.
  Às vezes não percebemos essa figura que fica a rondar os corredores dos hospitais, durante toda a noite, trazendo alívio a quem precisa e alegria a quem a busca, se é possível ter alegria num ambiente desses.  Não é o médico, às vezes um semideus, às vezes descuidado e arrogante, que faz daquele momento um tempo menos dolorido a dor mais amena, pois nós estamos mais para resistir a dor do que ao sorriso e a bondade.
Quando tocamos a campainha de chamada, quando o soro parece muito ou acabou, quando a dor nos encontra, é ele que chega com seu sorriso e nos traz alívio e ameniza a nossa dor. 
  Lembro-me de uma passagem por um hospital de Salvador, naz Bahia, quando eu meio enciumado, era minha esposa que lá estava, quando um enfermeiro disse:- Eh cara! na enfermaria não existe sexo. Só agora vim compreender essa máxima, enfermaria não tem sexo. Tem sorriso, tem bondade tem alívio da dor.  Num hospital não é o médico que conta, é você enfermeiro, que passa a noite acordado, para que possamos dormir, para que possamos viver.
         Obrigado vocês enfermeiros (a), por terem a vocação e a bondade no coração. Estando no fim do ano, quero pedir a benção de Deus para vocês e lhes dizer: Deus lhes pague.
  Antônio Ivan de Carvalho, que aí esteve e muito ficou a lhes dever.

Nenhum comentário:

Postar um comentário