sábado, 30 de agosto de 2014

Um balde de água fria

  Desde criança que escutava a expressão um balde de água fria e achava que tinha escutado uma coisa negativa, mas há cerca de 15 dias, o conceito mudou e a expressão de tornou um  fato positivo.
  Depois que foi criado o “Desafio do balde de gelo”,  muitas pessoas viram um balde de água gelada na cabeça e desafiam três amigos a fazer o mesmo.  Deste então o desafio ganhou as redes sociais e muitos estão tomando um banho com um balde de água fria.  Mas pouca gente sabe que a ação faz parte de uma campanha para angariar recursos para entidades ligadas à esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa para a qual não existe cura e que atinge, no Brasil, mil pessoas.
  O que se espera é que todos os desafiados, com o banho ou não, façam doações a partir R$ 226 reais. De acordo com a ALS Association, ONG dedicada ao apoio dos pacientes e à pesquisa da moléstia, de 29 de julho a 20 de agosto, a entidade recebeu R$ 71 milhões em doações por meio da brincadeira. Essas doações vieram de 637 novos doadores.
  A esclerose lateral amiotrófica danifica as células nervosas do cérebro e da medula, inclusive os nervos motores. Com isso, a capacidade de o cérebro iniciar e controlar movimentos voluntários, inclusive os ligados à fala e deglutição, diminuiu progressivamente. Em estágios avançados, o paciente pode ter paralisia completa. Segundo Acary Oliveira, pessoas com a doença vivem, em média, três anos e meio a partir dos primeiros sintomas. No entanto, há casos mais raros de pessoas que resistem por mais tempo ao avanço da doença. É o caso do cientista Stephen Hawking, hoje com 72 anos. Ele recebeu o diagnóstico de ELA aos 21 anos.
  Agora que ficou explicado, você vai tomar um balde de água fria?

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