domingo, 9 de março de 2014

Mente doentia


Dra. Beth

Conflitos são situações geradas por desentendimentos, pressões, agressividades, discriminações, desamor, perseguições, competições, rivalidades e por aí vai abrindo portas para um estado psicológico angustiante. Em muitas pessoas a cobrança e o senso de culpa permanecem gerando barreiras emocionais, dificuldades de relacionamento que acabam trazendo desconforto. O mundo vai se estreitando e o desamor toma força, produzindo ressentimentos que podem causar distúrbios emocionais sérios.
Não somos capazes de dimensionar as ações e reações que uma pessoa magoada pode ter, quando atingida no seu orgulho ou amor próprio. Ser rejeitada pode causar um desafeto muito grande e isto se tornar uma fixação. Diante do desprezo ela se sente ofendida e, por um momento se vê presa a uma corrente de pensamentos, que podem durar anos se não for feito um trabalho de desbloqueamento. É necessário analisar as situações e as circunstâncias em que ocorreram os registros para se libertar, e a vida tomar seu rumo naturalmente À importância que se dá aos fatos é imprescindível, porque o menor detalhe esquecido mantém no inconsciente a dor sofrida. Tudo deve ser removido de forma analítica, dando ao paciente condições confortáveis de se enxergar no momento do conflito. As barreiras devem ser colocadas a luz do entendimento, para que a libertação traga ao coração a paz necessária. Cada passo torna mais próximo a solução e é preciso cautela para conduzir o processo, uma vez que se trata da mente. Registros mal trabalhados ou trabalhados com violência vão gerar mais transtornos e pode ser um caos.
A dor que está gravada ao ser mexida trás lembranças dolorosas e, perdas ou separações têm o poder de aumentar o sofrimento abrindo brecha para uma solidão amargurada e cheia de fantasias a serem realizadas.
A mente tem um poder grande de manter armazenadas as relações sonhadas e, por não terem sido realizadas são transformadas em comportamentos difíceis, prejudicando não só o pensador, mas as pessoas para as quais ela dirige sua agressividade. Torna-se uma perseguição contínua, atormentadora e fixada. Tudo que se fixa pode ser perigoso, pois as condutas vãos variando devagar á medida que dá evasão a coisas erradas a ponto de destruir o alvo a ser almejado. Podemos dizer que a mente está doente não por maldade, mas por um processo de perda ode consciência dos valores pessoais. Dar importância excessiva a imaginação pode levar a erros irreparáveis. É necessário prudência e muito amor neste trabalho de libertação. Todo ser humano tem suas fraquezas e erros, logo julgar seria a última coisa a se fazer. Não nascemos assim. O que é adquirido ao longo do caminho vai se instalando e transformando a mente e o comportamento, produzindo ações e reações sob o espelho do que recebeu. O desamor é um dos pontos graves geradores de personalidades doentias. A ganância, a avareza, a luxúria, o poder manipulador, a rivalidade intelectual e outras nuanças dão margem para personalidades desequilibradas se não educadas e orientadas no momento adequado. Jamais podemos condenar, mas é preciso esclarecer e conduzir os passos de quem demonstra esta inclinação, para que sua vida seja libertada e a felicidade instalada.
Somos instrumentos de Deus em todas as circunstâncias, logo a luz que nos deu a vida deve ser espalhada em abundância, para que todos tenham vida e vida plena.
Caso você tenha vivido, ou está vivendo ou pode encontrar uma oportunidade de relacionar com pessoas que passam por este momento crucial, dê o que de melhor você tem – amor e verá o milagre acontecer. Deus nos amou sem medida e quer que façamos o mesmo. Vale a pena fazê-lo.
Até a próxima se Deus quiser e Ele há de querer.
Meu carinhoso abraço.
Elizabeth Resende  

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