segunda-feira, 25 de março de 2013

A igreja católica aposta na simplicidade

Na última quarta-feira todo mundo parou para ver a eleição do novo Papa. Católicos ou não, todos estavam interessados em saber quem seria o nome do homem que comandará os destinos da Igreja nos próximos anos.

Já no meio da tarde surge o nome. O escolhido era arcebispo Jorge Mario Bergoglio, um argentino que escolheu ser chamado de Francisco. Ele entra para a história como o primeiro latino-americano a ser escolhido para Sumo Pontífice da Igreja Católica. E, ao ser eleito papa, escolheu para si o nome do santo mais “ideológico” da história católica: Francisco, em tributo a São Francisco de Assis.

Este santo que, em sua época, fez uma crítica fortíssima à economia e à ética geral: rejeitou a riqueza como sendo um tipo de vício, rejeitou as vaidades do corpo como sendo imorais, e abraçou a simplicidade e a pobreza – a exemplo de Jesus Cristo – como sendo virtudes necessárias para um mundo melhor e uma vida mais santa.

Espero que a semelhança entre eles não fique somente no nome.  Que ele reconstrua a igreja e mostre ao povo que os dirigentes levam uma vida semelhante á de Cristo. Espero que ele transforme a igreja num lugar de acolhimento e que ela não seja tão tolerante com os próprios erros e mostre a todos que eles perseguem a verdadeira face de Jesus.

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