quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Ouro Branco na rota da folia


O Carnaval 2013 de Ouro branco começou na última semana. A Prefeitura de Ouro Branco preparou uma mega estrutura para atrair foliões e entrar definitivamente no circuito dos melhores carnavais de rua do estado.  Por isso, a folia de Rei Momo está cheia de atrações e novidades.

Com o tema “Ouro Branco na rota da folia”, a cidade abriu o Carnaval mais cedo: quinta-feira, dia 7 de fevereiro. O primeiro dia de festa ficou por conta do grupo Babado Novo. A banda se apresentou na avenida Mariza de Souza Mendes. Na sexta-feira, dia 8, a festa passou a acontecer na Praça Santa Cruz, no Centro da cidade, com apresentação do ObaOba Samba House.

Hoje, sábado, dia 9, é a vez da banda de baile Brilhantina. Domingo, a agitação fica por conta da Bateria Iluminados e do grupo Minas de Belô. Na segunda-feira, 11, quem sobe ao palco é o Vira e Mexe. E para encerrar a festa com chave de ouro, tem o grupo Copo Lagoinha e a Bateria da Escola de Samba da Portela.

“Ouro Branco vai se consagrar entre as cidades com os melhores carnavais de rua de Minas e do Brasil”, afirma Raymundo Campos Neto, Secretário Municipal de Governo, responsável pela gerência de eventos da Prefeitura.

Além dos shows principais, está havendo matinês com programação à tarde de sábado à terça-feira, na Praça Santa Cruz, no Centro, e na comunidade de Itatiaia. Entre as atrações está o grupo Nó na Madeira, Samba do Bem, Corporação Musical Santo Antônio, Cleiton Lucas, desfile com blocos de rua da cidade e Bonecos Gigantes.

A Prefeita Cida Campos quer resgatar o carnaval de rua de Ouro Branco. “Montamos uma grande estrutura para atender aos moradores e turistas. Tudo isso com muita segurança. Será um carnaval para toda a família”.

Babado Novo abriu a festa

No dia 7, foi realizada uma coletiva com a cantora Marielle Antunes,  de 25 anos, que está á frente da banda Babado Novo. Acompanhando a cantora na coletiva estava à prefeita Cida Campos, o vice- prefeito Palamar Vargas, e o Secretário Municipal de Governo Raymundo Campos Neto. Abaixo leia alguns trechos da entrevista da estrela que encantou Ouro Branco.

Pergunta – Como está a sua expectativa para a apresentação de hoje?

Mari - Fica ai enfermagem eu vou atrás da musica. É a primeira vez a frente do Babado Novo e é a primeira vez em Ouro Branco. A expectativa é muito grande na verdade.  Alguém e perguntou? Você está nervosa? Aí eu falei assim: Nervosa não, porque é uma palavra muito forte nervosismo assim. Pode suar como algo não muito bom, é ansiedade mesmo misturada com felicidade, misturada com emoção, misturada com realização. Eu sempre sonhei com uma oportunidade desta na minha vida e graças a Deus a gente esta conquistando a cada dia, eu só tenho que agradecer a vocês que estão nós recebendo com o novo Babado vamos fazer um showzão aqui.

E começando o carnaval aqui hoje de fato está sendo uma honra para mim. A minha responsabilidade a frente da banda é muito grande. A final das contas o Babado ele tem uma história linda te um reconhecimento nacional, a marca é forte não deixa de ter uma responsabilidade a frente disso ai. Mas paralelo a esta responsabilidade eu estou com vontade de trabalhar, vontade de mostrar o que a gente pode fazer, com vontade de mostrar esta novidade do novo Babado. Então é um misto de realização de felicidade como já falei e gente está ai para conquistar o publico.

Pergunta - Em que você difere da cantora Claudia Leite?

Mari - É questão de personalidade. A Claudinha tem a dela eu tenho a minha então de fato difere. Assim eu venho da região do sul da Bahia e lá tem um lance muito forte de arrochadeira  e eu adorarei dançar vocês vão ver esta noite. A música colou, bateu, ficou tem uma coreografia então eu gosto muito disso de esta misturando os ritmos e eu acho que é uma novidade para o novo Babado a gente conseguiu manter a alegria que o Babado tinha da época da Claudia. Aquela coisa de integração com os músicos a gente tem também. Mas a diferença que a é este lance de ficar mais dançante, misturei o ritmo, a personalidade diferente e da realidade local eu vim de uma região diferente que a dela.

Pergunta  - O repertório de vocês durante o ano é diferente do repertório do carnaval?

Mari - É diferente sim. O carnaval de Salvador tem teoricamente oito horas de trio, mas na pràtica costuma durar 12h, 10h. Então a gente precisa ter uma continuidade de música muito grande maior do que a gente costuma ter durante o ano. A gente tem as músicas que tocamos durante os shows colocamos mais clássicos do axé.
Serão 12 shows começando hoje aqui em Ouro Branco e precisa de uma preparação melhor e muito grande, uma vez que é preciso mais resistência, tem haver com a qualidade vocal, então assim de preparo vocal estou aquecendo com maior quantidade, durante o show tem que ter todo um roteiro que aquecimento. A duração do show no palco é de 2h, em trio elétrico de três a 10h.

Pergunta – Quando você decidiu ser cantora?

Mari - Com cinco anos. O curioso é que na minha família não tinha nenhuma influencia da família nenhum era artista. Surgiu em uma apresentação na escola de formatura no final de ano, tinham que escolher alguém para cantar e me escolheram para cantar uma paródia. Naquele dia em diante ninguém me tirou da cabeça que eu poderia ser cantora de axé. Quando fomos receber os diplomas os professores perguntaram aos alunos o que queriam ser quando crescerem uns diziam que seria médicos, advogados quando chegou à minha vez eu disse cantora. A platéia na hora caiu na risada. No final da apresentação eu cantei e ai as pessoas falaram olha ai ela vai ser cantora, Dela para cá, minha vontade só aumentou.

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