PMSB
inicia implantação de placas de sinalização para elevar a segurança e cumprir a
legislação
Para elevar a segurança da população e cumprir a legislação federal e estadual, o Plano Municipal de Segurança de Barragens (PMSB) dará início nos próximos dias à instalação de 2.056 placas de rota de fuga e de ponto de encontro por toda a área de influência de barragens em Congonhas. Este sistema de orientação das comunidades compõe o Plano de Evacuação Integrado do PMSB, que unificou as ondas de inundação das 17 estruturas de contenção de rejeitos, sedimentos e água existentes no Município e no seu entorno.
A primeira região da cidade que será sinalizada
abrange os bairros Boa Vista, Belvedere, Campinho, Centro, Grand Park, Jardim
Profeta, Lamartine, Matriz, Nova Cidade, Praia, Rosa Eulália, Vila Andreza,
Vila São Vicente e Zé Arigó. Em seguida, será realizado o simulado com participação
de quem mora, trabalha ou circula por esta área da cidade.
“O sistema de sinalização por placas vai proporcionar
mais segurança para os congonhenses e visitantes. As placas de rota de fuga
indicam o caminho que as pessoas que moram, trabalham ou transitam pela Zona de
Autossalvamento (ou mancha de inundação) devem percorrer durante os simulados e
em uma possível situação de emergência, partindo da área de risco até um local
seguro, conhecido como ponto de encontro. Este Plano irá contemplar inclusive
quem esteja sujeito a outras ocorrências, como enchentes, deslizamentos, incêndios
e acidentes viários”, explica Guilherme Ferrari, líder de Projetos, geógrafo e
gestor técnico da elaboração do Plano de Contingenciamento Integrado
(Placon-i).
O PMSB foi criado pelo Município, com apoio da CSN
Mineração, Gerdau, Vale, gestão da Adesiap e acompanhamento do Ministério Público.
O objetivo do Plano é compatibilizar a atividade mineradora com a segurança da
população. Antes foram realizados o cadastramento socioeconômico da população
situada na área de influência de barragens; os Seminários Orientativos, com
objetivo de preparar a população para os simulados e outros treinamentos; e a elaboração
do Plano de Evacuação Integrado.
“Se todas as etapas do PMSB, entre elas a instalação
das placas de sinalização e simulados, não forem cumpridas, a barragem não pode
funcionar. Sem barragem, a operação e, consequentemente, a empresa param. E com
isso haverá o impacto negativo sobre empregos e a geração de tributos e renda
no Município”, esclarece Guilherme Ferrari.
A produção mineral é a principal fonte de renda das
famílias congonhenses e do Município. O setor mantém 5,6 mil empregos diretos e
outros 13,5 mil indiretos. A arrecadação municipal gira em torno de R$ 760
milhões/ano. Destes, R$ 570 milhões provêm da Compensação Financeira pela
Exploração de Recursos Minerais – CFEM (75% da arrecadação municipal).
Modelo padrão - As placas seguem o padrão da Defesa
Civil Estadual, conforme a Instrução Técnica 01/2021 e possui especificidades
do PMSB, como a logo do Plano e da Defesa Civil Municipal, além dos telefones
da Defesa Municipal (199/3731-4133), Polícia Militar (190), Bombeiro Militar
(193) e SAMU (192). Toda placa é refletiva, ou seja, reflete a luz que incide
sobre ela.
A determinação legal é para que as placas sejam
implantadas a cada 50 metros. Esta distância pode diminuir, caso haja algo que
atrapalhe a visão, como uma curva ou declividade. Por toda a rota de fuga, pelo
menos uma placa tem de estar visível, para orientar as pessoas. A base da placa
fica obrigatoriamente a 2 metros do chão, para evitar problemas ligados à
circulação de pessoas.
O Plano Municipal de Segurança de Barragens solicita
ao cidadão que colabore para que este sistema de sinalização seja preservado,
por ser um bem público do Município que visa à segurança de todos. Dúvidas
podem ser esclarecidas pelos telefones 199 e 3731-4144 da Defesa Civil
Municipal e pelo e-mail contato@pmsbcongonhas.com.br.
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