Editorial
O nosso queijinho
está muito caro
Naturalmente
salgadinho, fresquinho, leve e muito nutritivo, o alimento pode combinar com
diversas preparações, harmonizar receitas doces e salgadas, fazendo parte
do café da manhã e dos lanches entre as refeições, os queijos mineiros, principalmente o tipo de queijo Minas mais consumido
entre a população mais pobre, está custando em média atualmente R$60,00. Mais
caro que carnes de primeira como a Picanha, por exemplo que custa entre 50 a
100 reais. Está quase o preço de um filé mignon, hoje custando entre 65 a 70,00
o quilo e 3 vezes mais caro que filé suíno, hoje em média R$20,00.
Com o preço do
queijo nas alturas, obviamente o tradicional "queijinho" do café já
não está mais tão frequente assim nas mesas mineiras. Boa parte dos consumidores estão reduzindo o
consumo de queijo ou até mesmo, parando de comer. A base do preço é o popular
Minas Padrão, sem citar os preços dos queijos finos como os da Canastra, Alagoa
e Serro.
Uma das
explicações para todo esse aumento é que o queeijo sofre consequências da alta do preço de seus insumos. O
leite longa vida, por exemplo, ficou quase 15% mais caro nos últimos 12 meses,
segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de março. “Ou
seja, o queijo sofreu um aumento de custo de produção. O queijo é feito com o
leite que teve aumento de custo de produção, assim como o óleo diesel. O
fertilizante também aumentou o preço.
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