Aluno da Casa de
Música é o novo oboísta da Orquestra Sinfônica
O oboísta o Giovanni Martins, de 21 anos, ex-aluno da Casa de Música de Ouro Branco, agora é um dos integrantes da Orquestra Sinfônica Brasileira, uma das mais importantes do país. Depois de um intenso processo seletivo, Giovanni foi escolhido para fazer parte da orquestra, que tem como regente o maestro Roberto Tibiriçá.
A história de Giovanni com o a música começou quando ele, ainda
criança, aos 8 anos, iniciou os estudos na Casa de Música de Ouro Branco, primeiro com a flauta doce e, em
seguida com o oboé. Foi na Casa de Música que ele ganhou seu primeiro
instrumento e pode, assim, se dedicar por anos à prática e ao aprendizado,
acompanhado por professores e por sua família.
Giovanni conta que sempre sonhou em estar em uma grande orquestra.
“Quando vi a vaga aberta comecei uma preparação muito forte. Tentei me livrar
de todas as distrações e a concentrar 100% na prova. Foi difícil, suado, teve
dores. Mas sempre com fé que com todo meu esforço poderia chegar ao meu
objetivo. E com o resultado percebi que com trabalho duro e apoio das pessoas
certas podemos realizar os sonhos que almejamos”, celebra o oboísta.
Para Kênia Libanio, coordenadora da Casa de Música, ver Giovanni traçar este caminho é motivo de orgulho. “Desde pequeno o interesse, o talento e a dedicação dele nos impressionou. Ver Giovanni chegar na Orquestra Sinfônica Brasileira nos faz rever todos os esforços e acreditar que tudo valeu à pena, além de ser uma grande inspiração para outras crianças e jovens”, diz.
Giovanni agora se prepara para novos desafios, como a mudança de
cidade, já que a sede da Sinfônica fica no Rio de Janeiro. “Apesar de estar
longe da família, estou muito animado em viver a rotina de uma grande
orquestra, que é sempre muito frenética. Mas já esperava por esses desafios,
pois já os imaginava em meus sonhos”, relata.
Em meio a tanta alegria, Giovanni não deixa de agradecer. “Assim
que soube do resultado só tive vontade de agradecer a Deus e a todas as pessoas
que me ajudaram. A Kênia, pelo suporte de sempre, a todos os professores que
passaram pela minha carreira, principalmente Alexandre Barros, Ravi Shankar e
Israel Muniz, a Cacau Show que é muito especial e me ajudou muito, e a toda
minha família”, diz.
Giovanni encerra a entrevista com um depoimento especial para a Casa de Música e seus alunos: “A mensagem que quero deixar para Casa de Música é de gratidão e carinho. Sempre que vou para Ouro Branco e participo de concertos tenho um sentimento especial, uma sensação única. É um lugar onde me sinto em casa! Nunca esqueço das minhas primeiras aulas de flauta, e da primeira vez que a Kênia me mostrou o oboé! A Casa de Música é uma das grandes responsáveis pelas conquistas que tenho hoje!
Aos
novos alunos, a mensagem é para aproveitarem ao máximo o momento que estão lá.
A Casa de Música fornece um suporte sensacional para apreciarem o máximo essa
arte, então aproveitem cada minuto dessa oportunidade com amor e disciplina,
que os frutos que a música proporciona virão!”.
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