Negritude em foco
Léa Garcia
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Léa Garcia |
Nascida no Rio de Janeiro, em 11 de março de 1933, Léa Lucas Garcia de
Aguiar, conhecida apenas como Léa Garcia, foi criada pela avó materna desde os
11 anos de idade, após o falecimento da mãe. Como a avó trabalhava para uma rica
e tradicional família carioca, Léa pôde estudar nos melhores colégios da
cidade. Assim, pode Estudar e Sonhar em ser Escritora.
Cinco anos depois, conheceu o Fundador do Teatro Experimental do Negro,
Abdias do Nascimento, de quem se Tornaria a Terceira Esposa, com quem teve dois
filhos e adquiriu um espírito militante contra a discriminação racial e de
gênero, característica que marcou sua trajetória artística. Em 1952, Ingressou
nesse, que foi a Primeira Grande Experiência Teatral Coletiva Negra, em Montagens
Históricas como Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, Apresentada no
Teatro Municipal do Rio de Janeiro; Perdoa-me por me Traíres, de Nelson
Rodrigues; e Sortilégio, do próprio Abdias, que também Ocupou o Palco do Teatro
Municipal paulistano. Atuou em dezenas
de Espetáculos Teatrais, 39 Novelas e 26 Filmes.
Vencedora como Melhor Atriz por Dias Amargos, na Jornada Internacional
de Cinema da Bahia em 2006; Vencedora como Melhor Atriz, por Memórias da
Chibata Festival de Gramado, e Vencedora como Melhor Atriz por As Filhas do
Vento. Foi Indicada ao Prêmio de Melhor
Interpretação Feminina no Festival de Cannes em 1957 por sua atuação no Filme
Orfeu Negro, Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro
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