2ª Conferência Municipal de
Saúde Mental de Ouro Branco
Cerca de 150 pessoas participaram da 2ª Conferência Municipal de Saúde Mental realizada pelo Conselho Municipal de Saúde na última sexta-feira, dia 18 de março. Na oportunidade foram criadas mais de 50 propostas que serão integradas as propostas da Comissão de relatoria, que definirá quais delas vão para a Conferência Estadual e Conferência Nacional. Também foram eleitos os delegados titulares e suplentes para representar o município nas conferências estaduais e nacionais.
O evento contou com uma palestra
de Jamile Alves Pereira, Terapeuta Ocupacional da URSM de Congonhas. Foram
apresentados quatro eixos, em seguida foram criados grupos de discussão, que
debateram sobre o cuidado em liberdade
como garantia de direito à cidadania; gestão, financiamento, formação e
participação social na garantia de serviços de Saúde Mental; política de Saúde
Mental e os princípios do SUS: universalidade, integralidade e equidade; impactos
na Saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante
e pós -pandemia
A Conferência foi realizada no Auditório Fernando de Oliveira Silva. Na mesa de trabalho estavam Maria do Carmo Guedes, Gerente da Saúde Mental da cidade, Arthur Campos, Secretário de Governo, Dr. Eduardo Sérgio Guimarães, Secretário Municipal da Saúde, Thalisiana Paiva, presidente do Conselho de Saúde, José Irenildo Freires de Andrade, vereador e Presidente da Câmara Municipal e Dr. Celso de M. Vaz, vice-prefeito de Ouro Branco.
Estiveram presentes também as
vereadoras Nilma Aparecida da silva e Valéria de Melo Lopes, além do vereador Warley
Higino Pereira, capitão Sandy comandante da 65ª cia da Polícia Militar, Orlando
cabo do corpo de bombeiros, representantes de entidades, educadores, servidores
e populares.
A Gerente da Saúde Mental de Ouro Branco, explica que a na cidade a Saúde Mental hoje é composta pelo CAPSUM com psicologia, psiquiatria, terapeuta ocupacional, enfermagem, técnicos de enfermagem, artesã e assistentes sociais. O CEPRAC é um ambulatório infanto juvenil com atendimento de até 18 anos, com a psicologia, fonoaudiólogia, terapia ocupacional e psiquiatria.
No Hospital Raymundo Campos há leitos
de retaguarda com equipe multidisciplinar com terapeuta ocupacional, fisioterapeuta,
psicólogo, assistente social, enfermagem, técnico de enfermagem e um psiquiatra
que fica de sobreaviso para atendimento nos finais de semana a nos horários em
que não tenha um psiquiatra no CAPS. Temos também um ambulatório com
atendimento ambulatorial, psiquiatria, psicologia.
“Atualmente existem 9.304 pacientes cadastrados somente no Caps e que foram atendidos. O que corresponde a um quarto da nossa população. E na pandemia da COVID-19 houve um aumento significativo o que podemos visualizar a continuidade deste aumento após a pandemia”, finaliza a gerente.
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