Algumas pessoas estão me questionando o porquê do jornal não divulgar alguns suicídios que acontecem na cidade. Então venho a público explicar as causas deste fato para que não fique nenhuma dúvida sobre o assunto.
Antes de qualquer coisa, explico que não existe nenhuma Lei me proibindo fazê-lo, se divulgasse notícias sobre esse assunto, com certeza, o jornal não teria problemas jurídicos. Mas assim como a maioria dos outros jornais existentes no país, não publico suicídios devido a um acordo de cavalheiros que foi feito entre a Associação Brasileira de Jornais (Aberj) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Segundo esse acordo, a divulgação da notícia que alguém se suicidou, com detalhes sobre como isso foi feito e nome das pessoas pode influenciar ou mesmo incentivar outras pessoas que estão vulneráveis a fazê-lo também.
Um exemplo de que a divulgação deste fato por influenciar diretamente o aumento dos casos é o que aconteceu em Viena na década de 80, quando o metrô da cidade registrou 22 casos de suicídio em 18 meses, após uma cobertura sensacionalista de um incidente em 1986. Com o aumento das mortes, a imprensa e Associação Austríaca para a Prevenção do Suicídio desenvolveram um manual sobre como os profissionais deveriam abordar o assunto. Com a nova orientação, a taxa de suicídio no metrô austríaco caiu 75% em cinco anos.
Não existem certezas sobre o grau de influencia e eu mesmo tenho duvidas sobre isso, mas revolvi respeitar, uma vez que o assunto é sério o suficiente para que não se experimente. O acordo feito entre as duas associações prevê também que se deve poupar os sobreviventes que podem estar em grande sofrimento e uma exposição pública pode aumentar ainda mais essa dor.
Antes de qualquer coisa, explico que não existe nenhuma Lei me proibindo fazê-lo, se divulgasse notícias sobre esse assunto, com certeza, o jornal não teria problemas jurídicos. Mas assim como a maioria dos outros jornais existentes no país, não publico suicídios devido a um acordo de cavalheiros que foi feito entre a Associação Brasileira de Jornais (Aberj) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Segundo esse acordo, a divulgação da notícia que alguém se suicidou, com detalhes sobre como isso foi feito e nome das pessoas pode influenciar ou mesmo incentivar outras pessoas que estão vulneráveis a fazê-lo também.
Um exemplo de que a divulgação deste fato por influenciar diretamente o aumento dos casos é o que aconteceu em Viena na década de 80, quando o metrô da cidade registrou 22 casos de suicídio em 18 meses, após uma cobertura sensacionalista de um incidente em 1986. Com o aumento das mortes, a imprensa e Associação Austríaca para a Prevenção do Suicídio desenvolveram um manual sobre como os profissionais deveriam abordar o assunto. Com a nova orientação, a taxa de suicídio no metrô austríaco caiu 75% em cinco anos.
Não existem certezas sobre o grau de influencia e eu mesmo tenho duvidas sobre isso, mas revolvi respeitar, uma vez que o assunto é sério o suficiente para que não se experimente. O acordo feito entre as duas associações prevê também que se deve poupar os sobreviventes que podem estar em grande sofrimento e uma exposição pública pode aumentar ainda mais essa dor.
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