
Mas essa semana não teve mais jeito. Uma imagem fez o mundo ter vergonha da sua existência, da crueldade e da indiferença que vem tratando esse caso tão sério. A imagem é do menino sírio Aylan Kurdi, de três anos, cuja foto de seu corpo morto em uma praia do município costeiro turco de Bodrum. A imagem chocou o mundo e só então os debates sobre a crise migratória começou a ganhar um viés mais humanitário, até então, a situação era analisada apenas pelo viés econômico.
O menino, juntamente com sua família, estava fugindo da cidade de Kobane, que há meses é dominada pelo grupo extremista Estado Islâmico. Aylan viajava com sua família e tinha partido da Síria com o objetivo de chegar ao continente europeu via ilha de Kos, na Grécia. No entanto, a embarcação em que estava naufragou e matou 12 pessoas, entre elas seu irmão Ghalib, de cinco anos, e sua mãe. O único que sobreviveu ao acidente foi o pai, que agora pretende voltar à Síria para enterrar sua família no país natal.
A imagem do menino foi compartilhada milhares de vezes nas redes sociais por internautas do mundo todo que se sentiram indignados com a morte dele e de outras pessoas. Só este ano, mais de 2.500 pessoas morreram tentando cruzar o Mediterrâneo, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados.
Apesar de muito triste, espero que essa foto ajude a quebrar a resistência dos europeus. Espero que a Europa pare de se preocupar apenas com os impactos econômicos que essas pessoas possam causar no seu País e passe a se preocupar com as vidas delas. Espero que os políticos e os meios de comunicação hajam para proteger esse povo e passe a tratar essa situação com a seriedade que ela merece.
O JORNAL O ALTO PARAOPEBA não tem condições de provocar uma grande comoção contra essa situação, mesmo assim, tenta mostrar sua indignação, para que outros jornais sigam p exemplo e se crie uma grande campanha para por fim a esse genocídio.
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