Uso excessivo de telas na infância
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de telas na infância
deve ser restrito.
Já parou para pensar
quantas horas por dia seu filho passa em frente a uma tela?
Quantas atividades
poderiam estar fazendo nesse mesmo período de tempo?
Quantos conhecimentos e
habilidades poderiam estar desenvolvendo?
É a partir dessas
perguntas que começo a reflexão de hoje.
O uso de telas passou a
ser de fácil acesso a todas as crianças e de todas as idades e infelizmente
substituindo atividades recreativas que ajudam a se desenvolver cognitivamente,
afetivamente e socialmente.
As crianças de hoje,
não brincam mais como antes.
O tempo livre bem gasto
era no quintal ou na rua com os amigos agora substituídos por telas de todo o
tipo, nada contra seu uso adequado, mas não exagerado como tem se visto
ultimamente.
Além de interferir no
desenvolvimento cognitivo das crianças, onde há só um tipo de estímulo
recebido, estímulo passivo, onde a criança observa e não executa movimentos,
não dialoga, não se socializa, há sim um comprometimento em seu desenvolvimento
emocional, físico e psicomotor.
A criança não
experiência situações, onde ela vai aprender habilidades imprescindíveis para
viver em sociedade, da criatividade e da autorregulação( conseguir planejar e
adequar suas emoções em diferentes contextos e situações).
Com essa realidade têm
aumentado também a obesidade infantil, devido ao sedentarismo, onde ao invés de
brincar, correr, pular. A criança passa por horas sentadas.
Pais e responsáveis,
passem a brincar mais com suas crianças, participem do mundo pelo olhar deles e
percebam a grandiosidade que é o desenvolvimento dos seus pequenos.
Psicopedagoga Kelen Maia Campos
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