Uma
homenagem para Pedro Bertozzi Mesquita de Oliveira
A
cidade se despediu no dia 11 de julho, do odontólogo Pedro Bertozzi Mesquita de
Oliveira. Nascido em agosto de 1955, em Três Pontas, fixou suas atividades na
cidade ourobranquense.
Pedro
Bertozzi iniciou suas atividades em Ouro Branco na década de 80. Atuou nas
prefeituras de Ouro Branco e Ouro Preto, além de fazer atendimentos no
Sindicato dos Metalúrgicos, no consultório particular no bairro
Primeiro de Maio e no centro (em cima do banco Itaú, antigo BEMGE). Ele era casado com a psicóloga Wana Karla Batalha Leandro, no qual tem uma filha de
24 anos, Clara Batalha Bertozzi de Oliveira, engenheira civil, pela UFMG, que
reside e trabalha em BH.
Suas
atividades preferidas eram jogar sinuca, onde chegou a participar de vários
torneios municipais, sendo campeão em alguns deles. Adorava cozinhar, cuidar da
horta e do pomar de sua casa, além de ouvir música, sendo um grande fã da MPB,
principalmente do Clube da Esquina, sendo Milton Nascimento seu maior ídolo, amigo
e conterrâneo.
Fez
grandes amizades em Ouro Branco, que não dá para citar todos, porque correria o
risco de esquecer algum. Pedro se tornou cidadão ourobranquense, por amor à
cidade, aos amigos, colegas e pacientes. “Gostaríamos de deixar aqui a nossa gratidão
a todos que o acolheram, com tanto amor e respeito. Foram muitos anos que
deixaram boas e eternas lembranças para todos nós e que vamos guarda-las com
muito carinho. Pedro foi um grande homem, que amava viver, que lutou bravamente
pela vida, durante sua doença, sempre com muita fé e coragem. Teve total apoio
de todos que o acompanharam, com muitas orações. Deixa um legado do amor pelo
serviço público, pela profissão e principalmente pelos colegas de trabalho e
pacientes. Eu e minha filha queremos deixar registrado aqui, a nossa gratidão a
todos vocês que nos acompanharam e apoiaram nesta grande jornada, chamada vida.
Queria deixar uma mensagem de uma música que tem nos trazido muito conforto e
que acreditamos muito” declara sua esposa.
Letras
Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier (seja o que vier)
Venha o que vier (venha o que vier)
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar
Seja o que vier (seja o que vier)
Venha o que vier (venha o que vier)
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
Composição de Fernando Brant / Milton Nascimento
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