Prefeitura de Congonhas inicia a terceira fase do
tratamento nos 12 Profetas
Em continuidade ao
cronograma de atividades para a remoção de colônias de micro-organismos das
esculturas dos 12 Profetas de pedra sabão, localizados no adro da Basílica do
Senhor Bom Jesus de Matosinhos, de acordo com projeto básico apresentado pela
Prefeitura de Congonhas, por meio da Diretoria de Patrimônio Histórico, bem
como, o estudo da metodologia que está sendo aplicada e sua eficiência através
da coleta e análise de equipe técnica de microbiologistas, o Grupo Oficina de
Restauro entra na terceira fase.
Segundo Hugo
Cordeiro, Diretor de Patrimônio Histórico, “nesta fase está sendo realizado o
monitoramento das aplicações feitas anteriormente e já houve a constatação,
comprovada por relatórios, que vários líquens já morreram. Então os técnicos e
especialistas começam a retirar com água os líquens. Visivelmente já se nota a
diferença, porque os profetas já estão mais limpos, mais bonitos”, ressalta.
Em junho a equipe
do Grupo Oficina de Restauro iniciou a aplicação do álcool 70% e logo o
Biocida, além da coleta de materiais das colônias microbiológicas e descrições
das áreas afetadas com registros gráficos e/ou fotográficos.
Segundo Adriano
Ramos, do Grupo Oficina de Restauro, “a aplicação do Biocida teve como objetivo
a remoção de colônias de micro-organismos das esculturas dos 12 Profetas de
pedra sabão e é importante para impedir o crescimento e a proliferação destes
que são responsáveis pela deterioração pétrea. Fatores químicos e físicos
associados à ação biológica dos micro-organismos comprometem a integridade
estrutural e estética das esculturas através da excreção de ácidos orgânicos
pelos fungos liquenizados. Hoje estamos iniciando a remoção dos líquens no
profeta Amos como teste e faremos em todos nas próximas semanas”, explica.
Ressalta-se que o
último tratamento realizado nos 12 Profetas foi em 2012. O cronograma de
atividades está dentro do previsto e sendo acompanhado pelo Grupo Oficina de
Restauro, técnicos do IPHAN, Diretoria de Patrimônio Histórico Municipal,
Seplag e Técnicos da empresa Educativo do Museu.
Por Lílian
Gonçalves
Fotos: Jean Med
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