Já passou semanas, mas ainda estou indignado com o assassinado dos cinco jovens, que tiveram o carro metralhado por policiais no Rio de Janeiro, no sábado passado. Além da indignação, também tenho a certeza de que eles morreram porque eram negros. Se fossem brancos, a polícia não tinha agido daquela forma. Em nossa sociedade a cor da pele define se a pessoa vale ou não alguma coisa.
Apesar de a imprensa ter divulgado que dois deles já tinha passagem pela polícia, eles não eram procurados e saíram de casa para fazer um lanche para comemorar o primeiro salário que um deles tinha recebido e tinham programado de ir à praia domingo quando foram surpreendidas pelas dezenas de tiros disparados por policiais militares. A crueldade foi tamanha que a família de Wilton, que é uma das vitimas, chegou ao local e o encontrou ainda agonizando, mas os policiais não deixaram que eles socorressem o rapaz porque não poderia alterar a cena do crime.
Além disso, as primeiras testemunhas que chegaram logo após o crime dizem que os policiais tentaram forjar um auto de resistência. Disseram que não poderia alterar a cena do crime, mas pegaram a chave do carro, abriram a mala do carro e colocaram lá dentro uma pistola de mentira. Eles não eram criminosos e mesmo se fossem, os jovens de Costa Barros não podiam ter sido fuzilados. Estavam desarmados, não ameaçaram os policiais. Tinham de 16 a 25 anos.
O racismo brasileiro é tão grande que num primeiro momento, o comando do 41º BPM emitiu nota informando que apenas tinha aberto um Inquérito Policial Militar (IPM) para esclarecer as circunstâncias da ocorrência. Ficou parecendo que matar negro no Brasil não é crime. Somente dias depois e por pressão da sociedade é que os policiais foram presos. Fiquei triste ao observar como demorou a cair o comandante do 41º Batalhão da PM, ao qual pertencem os policiais. Para mim só tem uma certeza, eles morreram porque eram negros.
Apesar de a imprensa ter divulgado que dois deles já tinha passagem pela polícia, eles não eram procurados e saíram de casa para fazer um lanche para comemorar o primeiro salário que um deles tinha recebido e tinham programado de ir à praia domingo quando foram surpreendidas pelas dezenas de tiros disparados por policiais militares. A crueldade foi tamanha que a família de Wilton, que é uma das vitimas, chegou ao local e o encontrou ainda agonizando, mas os policiais não deixaram que eles socorressem o rapaz porque não poderia alterar a cena do crime.
Além disso, as primeiras testemunhas que chegaram logo após o crime dizem que os policiais tentaram forjar um auto de resistência. Disseram que não poderia alterar a cena do crime, mas pegaram a chave do carro, abriram a mala do carro e colocaram lá dentro uma pistola de mentira. Eles não eram criminosos e mesmo se fossem, os jovens de Costa Barros não podiam ter sido fuzilados. Estavam desarmados, não ameaçaram os policiais. Tinham de 16 a 25 anos.
O racismo brasileiro é tão grande que num primeiro momento, o comando do 41º BPM emitiu nota informando que apenas tinha aberto um Inquérito Policial Militar (IPM) para esclarecer as circunstâncias da ocorrência. Ficou parecendo que matar negro no Brasil não é crime. Somente dias depois e por pressão da sociedade é que os policiais foram presos. Fiquei triste ao observar como demorou a cair o comandante do 41º Batalhão da PM, ao qual pertencem os policiais. Para mim só tem uma certeza, eles morreram porque eram negros.
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