Fonte: Festival de Arte Negra |
Foram 29 espetáculos musicais, 17 apresentações teatrais, 9 exposições, Encontro Literário, Feira de Livros, 7 debates, 7 oficinas, 35 exibições de filmes, 5 intervenções urbanas,cerca de 40 empreendedores de moda, arte, artesanato e beleza no Ojá, e 15 líderes religiosos de diferentes crenças ligados às religiões de matriz africana, católica, evangélica, muçulmana e judaica, que participaram do Ubuntu – Encontro da Diversidade Religiosa. O FAN BH reuniu cerca de 120 atividades ligadas a arte e cultura negra, que contaram com a participação de mais de 500 artistas, palestrantes e ativistas. Além disso, envolveu cerca de 150 profissionais, a maioria negros, entre gestores, técnicos, produtores e equipe de apoio.
O FAN BH foi criado em 1995, no tricentenário de Zumbi dos Palmares, com o objetivo de dar visibilidade à vigorosa produção cultural dos povos africanos e seus descendentes. A oitava edição celebrou seus 20 anos de existência em um momento icônico, ocorrendo justamente no primeiro ano da Década Internacional dos Afrodescendentes, cujo período é de janeiro de 2015 a dezembro de 2024. Trata-se de uma resolução da ONU, firmada em Assembleia Geral no ano de 2013, cujo objetivo consiste em promover o respeito, a proteção e a realização de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais de afrodescendentes, como reconhecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.