Nesta edição, volto a falar sobre o papa Francisco e escolhi este título porque há cerca de um ano fiz um editorial com o título “O papa é pop”. Volto ao mesmo assunto e ao mesmo título porque na última quinta-feira, dia 13 de março, o papa Francisco completou um ano de papado. Volto a falar do assunto, porque neste último ano, o papa tentou revolucionar não só a Igreja Católica, como também o mundo. Ele rompeu os moldes, de improvisar e falar abertamente durante suas homilias matinais e ângelus dominicais contra as injustiças sociais, a falta de ética e até das fofocas, intrigas e ambições que tanto desacreditaram a Cúria romana, a influente maquinaria vaticana. Não sou uma pessoa muito católica, mas gosto desse papa, uma vez que ele se define como uma pessoa normal, que abandonou qualquer luxo e circula em um carro comum. E não é só eu que gosta dele, uma vez que ele atrai multidões à praça de São Pedro, gerando o que muitos classificaram de uma verdadeira "franciscomania". Isso também ficou marcado em sua primeira viagem ao exterior como Papa, quando participou na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em 2013. Ele atraiu multidões de jovens e conquistou admiradores que sequer esperavam se deixar seduzir por seu carisma. Embora não existam dúvidas de que a imagem da Igreja mudou em um ano, surgiram muitas perguntas sobre a modernização moral e social que Francisco quer levar adiante dentro da entidade. Como primeiras medidas, o Papa impulsionou um gigantesco debate sobre a família, convocou dois sínodos, enviou um questionário a todos os bispos sobre as "novas formas de família", razão pela qual são esperadas importantes decisões sobre este tema quente.
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