Quem ainda não teve a oportunidade de prestigiar o 230º Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos tem até o dia 14 deste mês para fazê-lo. Organizado pela Arquidiocese de Mariana, com apoio da Prefeitura de Congonhas, a abertura oficial foi realizada no dia 7 de setembro. Este ano, o tema abordará o Projeto Aquidiciocesano de Evangelização (PAE) com as seguintes reflexões: Igreja - Lugar de encontro com Deus, de unidade e serviço, permanente de missão, comprometido com todos e do sacramento do Reino de Deus.
Romeiros de todo o Brasil vêm a Congonhas todos os anos para pedir graças ou agradecer pelas recebidas. O próprio Santuário, inspirado no do Bom Jesus do Monte, localizado em Braga (Portugal), começou a ser construído como pagamento a uma promessa. Pela ladeira íngreme de pedra irregular, desfilam peregrinos: uns em busca de graça; outros para agradecer por tê-las recebido e os que clamam apenas por paz.
Como o movimento é constante, a segurança está sendo feita pelas polícias Militar e Civil, guardas municipais e segurança terceirizada. Há banheiros químicos espalhados por toda a cidade. O primeiro Jubileu data de 1780. Romeiros atraídos pela cura do português Feliciano Mendes, após este ter prometido ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos a construção do templo, começaram a visitar Congonhas. A igreja e todo o conjunto arquitetônico, no entanto, só ficaram prontos muito depois de sua morte, que ocorreu em 1765.
Apenas a partir de 16 de julho de 1957, quando o papa Pio XII reconheceu a Igreja como Basílica, é que a festa ganhou o estatus de Jubileu. A partir de então, o romeiro que Deus julgasse merecedor, ao participar do Jubileu, receberia a indulgência plenária.
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